sábado, 29 de agosto de 2009

Ontem...

Ontem sentei à beira mar no final da tarde.
Fiquei ali olhando o mar.
Jogando conversa fora... até o Sol ir embora.

=]

...

Mais uma vez ela se apaixonou por alguém que aparentemente nunca vai se apaixonar por ela.
E ela sabe disso.
Ela já viveu isso algumas vezes, também viu suas irmãs, primas e amigas passarem por isso e sabe bem onde termina a história.
Sabe que se acreditar na força do próprio amor pode se machucar ainda mais e está tentando ser o mais racional possível.
Ela fica falando mil vezes por dia pra ela mesma as razões que tornam impossíveis ele amá-la, e não são poucas.
Está apertando o coração procurando diminuir algo que só quer crescer e parece que tem vontade própria.
Quando quer acreditar nas razões que tornam possíveis que ele a ame tem somente a teoria de que o amor surpreende e às vezes chega de repente onde menos se espera.
E ela é boba, ainda tem esperança que pode sim acontecer o inesperado.
Ela está agora no seu cantinho pensando nele e ele está em algum lugar por aí.
E no exato momento, eu duvido que ele lembre-se ao menos que ela existe.

A pior saudade é aquela que a gente sabe que não é recíproca.
É uma saudade que dói e que nos trás a angústia de saber a distância entre dois corações, mesmo que os corpos estejam colados.
É a maior distância que existe.
E é difícil tentar segurar o nó na garganta e conter uma lágrima quando nos batemos frente a frente com essa realidade.

domingo, 23 de agosto de 2009

Será?

Queria descobrir o momento certo da vida.
O momento certo de dizer adeus e deixar pra trás ou o momento certo de te puxar pra mim e dizer “preciso de ti”.
O momento certo de arriscar um novo projeto, uma nova vida ou um novo “pulo no abismo”.
É necessário mesmo arriscar-se assim?
Queria descobrir o instante exato que mudaria tudo.
Queria ter o segredo que fizesse tudo ficar ao meu jeito.
A fórmula certa pra você me amar...
E se eu tivesse?
Será que eu a usaria?
Ou será que não seria mais prazeroso pular no abismo de novo?
Certamente, talvez eu não a usasse.
E por quê?
Porque é maravilhoso ser amado por si mesmo, ser amado sem esforços, ser amado simplesmente por ser o que é.
Nenhuma necessidade excessiva de amor me faria usar fórmulas com ninguém
Porque se meu abraço não te convencer, nem meu beijo, meu caráter, meu olhar, meu jeito, minha vida, meu sorriso, meus conceitos... Se nem meu amor conseguir te convencer a me querer...
Tu não serás capaz de me dá o que quero e mágoas de ti com certeza não guardarei.
E se você me perguntar o que eu faria por ti?
Por ti eu pulei de novo num abismo...


Queria saber brincar com a vida, mas é ela quem brinca comigo.