terça-feira, 27 de agosto de 2013

Tenho dó das pessoas que separam os termos romantismo e realidade, como se não houvesse a possibilidade alguma dos dois caminharem juntos. Para piorar essas pessoas ainda classificam de imaturas outras que acreditam na pequena dose do incomum.
Costumam dizer que o romantismo não acontece na vida real, que se tiver romance o sentimento é imaturo e que na realidade o amor só pode acontecer se estiver oposto ao romantismo.
Amor não tem jeito de ser, não tem forma de acontecer e muito menos obrigação de ser uma coisa ou outra. Então, se ele não tem obrigação de suprir o pensamento ilusório do romântico exagerado, também não tem obrigação de suprir o que um cético amargurado pensa dele.
É verdadeiro porque é questão de se sentir, de se viver, de existir e não de se classificar como deve ou não ser.
Só é bonito se for realista? O que é realista para você? Realista pra mim é tudo o que pode acontecer no dia a dia. Então realista pode ser uma 'porrada de coisas' e inclusive ter uma dose do incomum e de 'coincidências' inacreditáveis que fazem uma história acontecer.
Se você está na linha daqueles que acham que acreditar nisso é imaturo, irreal e só consegue ver uma realidade para o amor acontecer, só imagino o quanto amargurado deve se sentir, penso que quase nada você soube retirar de suas experiências amorosas.
Não é porque você ainda não viveu que é imaturo, irreal e inexistente.
Amor não tem obrigação de ser de um jeito ou de outro, ele apenas existe e pode se mostrar em diversos contextos cotidianos.

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