sábado, 6 de março de 2010

São apenas grãos de areia...


E o amor ali parecia a areia fina de uma praia escorrendo pelos meus dedos.
Rapidamente se foi.
E mesmo tentando desesperadamente eu não conseguia segurar.
Só via os grãos sendo levados pelo vento...
Como se ali nunca tivesse existido valor algum.
E nas minhas mãos ficaram apenas últimos grãos colados na pele.
Mas já que sua grande maioria se foi entenda que é natural que eu bata as mãos para não restar mais nenhum grão.
Já que eu não estou presa em suas mãos, já que de mim em você não ficou nada.
Apenas entenda!
Compreenda que é natural que eu tente te tirar das minhas.

Pelo menos ainda tenho a praia, o mar e a brisa.
A mesma brisa que te levou e fez com que na minha praia você virasse apenas grãos de areia junto a um milhão de grãos soltos por aí.

Um comentário:

  1. São os mesmos ventos,
    Que inventam,
    e reiventam,
    novos ares,novas brisas...

    Ambiente deposicional é coisa de geologia,
    não somos rochas, somos gente.
    (metaforicamente falando, até poderíamos ser.."rocha mole")

    ; )

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