domingo, 6 de outubro de 2013

Parece que eu já te conheço a tanto tempo e na verdade eu sequer te conheço.
Sensações, imaginação, sonhos, impressões, histórias viajam pelos meus pensamentos.
Tudo isso se dissipa na existência de um nada.
E o nada existe? Existe.
Eu tenho pressa, mas todo o resto parece não ter.
Luto por algo que somente minha alma diz ser alcançável.
Não consigo, mas estranhamente não desisto.
Mesmo de tão longe você inquieta o meu íntimo de uma forma estranha, porém, gostosa.
Sou curiosa, sempre fui, é meu defeito.
É algo dentro de mim que já não tem o mesmo ritmo, é o frio na barriga como se minha alma revirasse dentro de mim, é um sorriso espontâneo só de imaginar algo com você e uma melancolia estranha só de saber que posso não te conhecer nunca.
Inexplicável, inaceitável, ilusório, incompreensível, mas estranhamente sinto como totalmente possível para o meu ser, para o meu íntimo, para minha alma.
Porque me sinto assim?
Quando vou saber?
Eu tenho pressa, mas todo o resto parece não ter.

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