quinta-feira, 24 de setembro de 2009

As estrelas mesmo não existindo mais ainda brilham.

As estrelas...
Foi por elas que eu me guiei.
E entre elas eu te procurei.
Nas estrelas... Lindas brilhando no teto do meu quarto.
Elas me diziam que o meu amor estava quase ali e bem pertinho.
Elas me pediam paciência e me davam uma certeza.
E eu esperava... Sabia que viria.
Em algum lugar naquele pequeno céu que eu tinha no teto do meu quarto, meu sonho vivia.
Foi quando eu pensei que encontrei.
Eu segurei, abracei e beijei.
Mas não era.
Foi embora e deixou feridas de um amor mal resolvido.
Deixou a sensação de que meu sonho continua perdido entre as estrelas.
Eu achava que o tempo poderia curar essas feridas.
Só que o tempo? Ele só passa...
E hoje não tenho mais meu pequeno céu, minhas estrelas e nem mais a certeza que eu tinha que meu amor chegaria.
A única certeza que tenho é que o tempo não fecha feridas.
Cada vez mais eu vou vendo que pra isso é preciso ser amado.
Não só amar, não amar só... mas principalmente ser amado.
Porque o tempo? O tempo só passa...
O tempo apenas acostuma.
Quanto as estrelas?
Sei que elas brilham em algum lugar, apenas sei que elas estão lá.
Se eu pudesse mais uma vez ter meu pequeno céu ali.
Ter uma pequena certeza.
De que existe alguém que não verá um passado e muito menos irá ligar pro meu coração machucado.
Só uma pequena certeza...
De quê ao invés de receio haverá cuidados.
Ao invés de desejos de ter me conhecido no passado haverá vontade de me mostrar um novo futuro.
Haverá amor.
Amor verdadeiro.
E aí sim, haverá cura.

Nenhum comentário:

Postar um comentário