terça-feira, 5 de maio de 2009

Eu: Carlinha...Encontrei o sapato dos meus sonhos.
Ela: Tão difícil quanto achar o homem dos seus sonhos.

É logo depois isso nos rendeu "aquela conversa altamente produtiva", tentando comparar a possibilidade de eu encontrar o homem dos meus sonhos, afinal eu tinha achado o sapato dos meus sonhos.

E foi assim:
Fui à loja comprar apenas uma sandália de festa para um casamento que iria ao mesmo dia, cheguei lá e a vendedora me levou nas prateleiras 34 (calço 34 ou 35, depende do fabricante), experimentei algumas sandálias e escolhi a que levaria, logo depois comprei uma bolsa de presente pra minha mãe e enquanto a vendedora calculava, eu novamente voltei à prateleira para "paquerar" os sapatos, afinal adoro sapatos e sandálias. Eu achava que estava na prateleira dos sapatos 35, estava pensando na minha irmã Ana Cristina e em qual sapato seria a cara dela.
Foi aí que ele apareceu lá na minha frente, eu o segurei, virei pra minha mãe e disse: "mãe o sapato dos meus sonhos...pena que é 35", e ela me mostrou que não, eu ainda estava na prateleira dos sapatos 34 e eu não sabia.
Mesmo com um preço no valor que muita gente não daria por um sapato eu quis experimentar, aí não teve mais jeito.
Comprei o sapato também e voltei pra casa numa felicidade só, afinal eu encontrei o sapato dos meus sonhos e você não sabe o que significa achar o sapato dos sonhos para uma mulher fútil.
Sim, eu também sou fútil e não me importo de ser assim, afinal não sou apenas fútil e esse "também" faz toda diferença.
E sim eu tenho essas conversas altamente "bobas" com minha irmã e não tenho vergonha de dizer, afinal ser bobo de verdade é querer ser algo que não se é, ser bobo é não se sentir bem e ser feliz mesmo conversando "besteiras".
Ah! E olhe que eu ainda não cheguei na conclusão.
Contei pra ela o fato de eu ter visto o sapato dias antes no outdoor e ter adorado, porém achava que não seria acessível para meu bolso.
Por indicação de uma prima, entrei na loja sem saber que era a mesma do outdoor, na verdade na hora não me liguei nisso, estava apenas pensando em comprar uma sandália.

Então, aqui vai o nosso pensamento...
É como se eu tivesse passado na rua e visto o homem dos meus sonhos, a primeiro momento me conformaria de só olhar e deixar passar, por achar que não teria chance alguma e o esqueceria, não ficaria ligada naquilo. Então dias depois cruzaria com ele em algum local por aí e de repente acontece algo mais.

Enfim isso é só uma comparação.

No momento em que vi o sapato não me prendi em querer ele no meu pé, em querer que ele fosse meu e em poder ou não comprá-lo. O vi, achei lindo, achei que não seria meu, não me apeguei e assim dias depois ele foi meu.

Eis a conclusão que ela me mostrou:
No momento em que você esquecer de encontrar a pessoa certa, no momento em que você deixar pra lá essa ansiedade de encontrar essa pessoa, pode ser que o destino te pregue uma peça e seja nesse exato momento que por "coincidência" o destino o coloque ao seu lado.


=***

3 comentários:

  1. Concordo com a conclusão. ;)
    .....

    Coincidência não existe. O que existe é Providência. "E exatamente, no momento menos esperado é o momento mais esperado." Não sei se deu pra compreender o trocadilho. Mas é assim. Se desligue. Esqueça que existem sapatos. Ande descalça. E quando você ver "o sapato" você saberá que é "o sapato."

    .... Aproveita e escuta "sapato velho" do Roupa Nova. Não é outro trocadilho. Tá?

    Um abraço.

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  2. amei... é verdade, um dia você encontra
    rsrs

    love u
    :**

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  3. A-do-rei a interpretação e toda a história!!
    ^^
    Lov u ;**

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